segunda-feira, 16 de abril de 2012

Professores tentam acordo com a Seplan

Após uma negociação frustrada entre os professores do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Estado do Amapá (Sinsepeap) e a Secretaria Estadual de Educação (Seed), no qual ambos os lados não chegaram num acordo, servidores se reuniram na manhã de ontem em frente à Secretaria de Planejamento do Estado (SEPLAN).
Em reunião de portas fechadas, os secretários Juliano Del Castilho e Adalberto Ribeiro, de Planejamento e Educação, respectivamente, reuniram-se com representantes do sindicato para discutir o piso salarial, definido em R$1.451. Durante toda a reunião, professores ficaram esperando o resultado para definir os rumos da paralisação. Segundo a professora e sindicalista, Lia Borralho, essa é mais uma etapa de negociações com o GEA. Como não houve acordo na assembleia realizada ontem, na quadra da Escola Gabriel de Almeida Café, em relação a proposta apresentada pelo Governo, hoje a reunião discute com a secretaria de Planejamento. 
“A gente está lutando pelo piso salarial. Pra você ter uma base, o piso salarial dos enfermeiros, votado recentemente, é de R$4.600. Olha só a diferente. A nossa luta é pelo mínimo e o Governo se mostra intransigente. O que consequentemente vai levar a categoria para a greve”, afirma Bia.

Na última assembleia
 
A categoria não aceitou porque o Governo apresentou apenas um aumento de 13% no salário, valor que não chega perto dos 33%, solicitado pela classe. Segundo Aroldo, os professores não aceitaram a proposta de 13% porque compreendem que o Governo tem possibilidades de aumentar o percentual, ou fornecer pelo menos 18,7%, que em termos gerais seria mais da metade do valor que é necessário para a instalação do piso salarial.
“Esperamos um resultado positivo para toda a categoria e para o Estado do Amapá, porque quem ganha com isso é a Educação, é o filho do trabalhador que está na escola pública. Não queremos fazer greve, mas se o Governo não fizer a parte dele, a greve será inevitável”, conclui a sindicalista.

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