sábado, 24 de março de 2012

Honda Safira lança em Macapá novo CR-V


Na manhã de sábado, 24, a Safira automóveis apresentou para o público amapaense o novo lançamento da Honda. É o CR-V 2012. Com um café da manhã, os clientes Honda puderam admirar as inovações e, quem pensava em obter um Honda, depois de CR-V ficou ainda mais tentado.
CR-V é um utilitário esportivo cada vez mais aceito entre os consumidores que gostam de tecnologia, conforto e robustez. E para quem acha que o CR-V só agrada ao público masculino, está enganado. As mulheres também estão se rendendo a beleza e a personalidade.

Novidade

A novidade desse ano é o I-MID, computador de bordo disposto numa tela LCD de 5"com ajustes no volante, câmera de marcha à ré, conexão USB para MP3 player e iPod, volantes com controles do áudio e do piloto automático, airbag duplo e ABS com EBD.
Assim como o novo Honda Civic, o CR-V também possui o sistema ECON, que quando ativado recorre a assistências para uma condução mais poupadora, alterando o funcionamento da injeção eletrônica, do ar-condicionado e até do piloto automático.
“O que chama a atenção no novo CR-V é o conforto aliado ao espaço. Hoje quem procura um carro espaçoso não abre mão de comodidade”, afirma Charles Sampaio, gerente de vendas Honda.
Segundo o consultor de vendas, Rildo Viana, a primeira coisa que o cliente comenta quando entra pela primeira vez num CR-V é design, a versatilidade e a praticidade do porta malas e economia.
“Isso vem surpreendendo, de maneira que os clientes se encantam com o CR-V 2012. Poder fazer mais de 10 km/L”.
Rildo afirma ainda que quem já tem o CR-V compara as inovações e acredita que a edição de 2012 é o grande lançamento da Honda. E mais: “quem entra num CR-V se sente uma criança. Afinal, o CR-V 2012 é um brinquedo de gente grande”.

Políticos e estudantes discutem Estatuto da Juventude durante audiência pública

Ocorreu ontem no auditório do Centro de convenções João Batista de Azevedo Picanço, a audiência que apresentou o Estatuto da Juventude (PLC 98/11), com a presença do senador Randolfe Rodrigues e lideranças da juventude partidária do PSOL, PT, PSB e PDT; organizações estudantis como DCE Unifap, DCE UEAP, UJS e Contraponto; organizações civis como Pastoral da Juventude, Coletivo Palafita, Juventude Negra, Movimento Hip Hop, Juventude LGBT, além da Secretaria Estadual de Juventude e da Coordenadoria Municipal de Juventude.
 
Na pauta do debate, as lideranças discutirão sobre a aprovação do Estatuto, suas aplicações e os rumos das políticas públicas em prol dos jovens do país.
Após 20 anos de espera, finalmente o Estatuto está perto de ser tornar realidade. Após a aprovação na Câmara dos deputados no final de 2010 e na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), só falta ser aprovada pelo Senado federal.
 
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que é relator na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), diz que o Estatuto é uma conquista geracional e afirmou que a juventude brasileira esperou por muito tempo e que agora tem a possibilidade de discutir diretamente a proposta. “O Estatuto é uma síntese de direitos para a juventude brasileira, onde reconhece a diversidade da juventude e que consagra também direitos historicamente lutados, como meia passagem, meia entrada e o acesso ao fundo nacional de cultura”.
 
O senador diz que um dos pontos chave do debate e o desconto de 50%, para os jovens, na compra de ingressos para espetáculos culturais e de lazer. O número de ingressos com desconto, de acordo com o relatório aprovado pela comissão, será de, no mínimo, 50% do total disponível para cada evento com financiamento ou patrocínio público. Para os demais eventos, o mínimo de ingressos com desconto será de 40%.
 
Segundo Carliendel Magalhães, coordenador geral do Diretório central dos estudantes da Unifap (DCE), o jovem que é o maior interessado no assunto está distante da discussão, por isso que é de suma importância ampliar esse debate através das audiências públicas.
 
“As audiências possibilitam os jovens de tornarem sujeitos na construção do próprio estatuto, que diz respeito exatamente dos direitos que ele tem”.
 
Já o secretário de políticas para a juventude, Alex Nazareth, ressaltou a importância do o debate e diz que a audiência pública é um espaço fundamental para que a juventude possa externar sua opinião sobre o texto do estatuto. “O Estatuto da juventude está em tramitação a pelo menos 5 anos. Na câmara dos deputados, o texto foi aprovado por unanimidade, pois o tema é convergente a todas as lideranças, sejam elas direita ou esquerda”, afirmou ele.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Setap dificulta cadastro para universitários

A estudante de Direito da Universidade federal do Amapá (Unifap), Raiane Morais,  se dirigiu ao posto do Setap para recadastrar o bilhete de meia passagem. Depois de enfrentar a fila, descobriu que o atestado da instituição no qual estuda não tinha validade. O atendente a informou que o documento teria que ter o carimbo ou assinatura do reitor, pois a assinatura eletrônica não iria ser aceita.
 

“Eu tive que deixar a fila, pegar a assinatura da coordenadora do meu curso para a declaração poder ter validade na hora do recadastramento”, ela relata.
 

Os atestados de matrícula de algumas instituições são disponibilizados somente pela internet. O aluno acessa o site e através de login e senha, imprime o documento que contém uma assinatura eletrônica do responsável.
 

Segundo Artur Sotão, gestor de bilhetagem, o motivo pelo qual o Setap não está aceitando esse tipo de atestado são os vários casos de fraude detectados no recadastramento do ano passado, e que a assinatura ou o carimbo dificultam possíveis falsificações das declarações de matrícula. “A pessoa pode pegar uma declaração e fazer uma montagem e tirar o benefício de alguém que precisa. Então o carimbo e a assinatura servem para evitar a fraude, pois não temos pessoas e tempo disponível para avaliar a veracidade dos documentos”, afirma Sotão.
 

Ele lembra que o atendimento do Setap vai até dia 30 de abril, mas diz que o número de atendimento está muito aquém do esperado. “Estamos esperando em torno de 35 mil atendimentos, mas em uma semana conseguimos fazer 3 mil na sede do Trem. Parece que mais uma vez o aluno vai deixar pra última hora. Isso vai fazer com que tumultue nos últimos dias”, contou.
 

Para facilitar o atendimento e evitar que situações como a da Raianne aconteça, o aluno precisa ficar atento aos documentos necessários, sendo que o atestado de matrícula tem que estar carimbado e assinado.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Moradores das áreas de ressaca voltam a reclamar

Foto: Heverton Mendes
 
Olhando de longe parece ser uma ponte como outra qualquer, com os problemas estruturais e os fatores de risco de sempre. Mas quem se atreve a percorrer os 200m da ponte e conhecer a realidade das pessoas que se submetem a morar em lugares onde a condição humana deixou de ser levada em conta há muito tempo? A última coisa que a av. Antônio Carlos Reis pode se atrever a ser é uma via que liga um bairro ao outro. Jardim Felicidade de um lado, Novo Horizonte de outro.
 
Em toda a extensão da passarela os moradores correm o risco de sofrer acidentes. Várias tábuas simplesmente se soltaram, deixando “buracos” no meio do caminho. Em alguns trechos, a impressão que se tem é a ponta vai tombar para dentro do lago – lembra até aquele quadro famoso do programa Domingão do Faustão, chamado “A ponte do rio que cai”. Adultos e crianças dividem a mesma passarela com bicicletas e motos, estas últimas chegam a andar em alta velocidade. O que, aliás, é um dos motivos no qual a ponte se encontra perigosamente torta. Se pela manhã já é complicado desviar dos obstáculos, difícil mesmo fica à noite, em que a iluminação das casas não ajuda nem um pouco quem tenta visualizar qual o melhor lugar para colocar o pé.

Área de ressaca
 
Carlos Roberto é eletricista, mora há 15 anos na avenida e diz que já presenciou inúmeros acidentes envolvendo crianças, inclusive com mortes. Uma criança de 7 anos, com problemas físicos, foi olhar pela janela e caiu no lago. Morreu afogada.
 
“Eu já vi criança cair no lago, ou por acidente ou para sair da frente das motos. Os pais também não têm nenhum cuidado com a segurança das crianças. Quando vê, elas já caíram.”
 
Carlos conta ainda que a maioria das instalações elétricas da avenida é clandestina. Como o poste da Companhia de eletricidade do Amapá (CEA) não chega em todas as casas, os moradores puxam “gatos” para as residências.
 
É o mesmo caso da água que é consumida. Os canos disponibilizados pela Companhia de água e esgoto do Amapá (Caesa), vão até no início da via. Com recursos próprios, os moradores das margens da ponte compraram os canos e instalaram um sistema hidráulico a céu aberto. Por a ponte passa, é possível notar a presença de tubulação interligando todas as casas.
 
Saneamento básico é luxo por esses lados. Os dejetos são jogados diretamente no lago. Em períodos chuvosos, é comum o nível da água subir e invadir as casas, expondo a saúde de crianças e idosos a todo o tipo de doença.
 
E além de doenças, o aparecimento de animais silvestres preocupa quem não outra escolha de moradia. As áreas de ressaca na cidade de Macapá possuem diversos biomas naturais. Ao jogar lixo doméstico e dejetos nos lagos, causam desequilíbrios no ecossistema. Mas afinal, quem está invadindo o espaço de quem?
 
Uma moradora relatou que após uma chuva, um jacaré foi capturado na ponte. “Tomei um susto quando vi o jacaré. Graças a Deus, ninguém se machucou”.

Sofrimento
 
A dona de casa Rosilda Soares cuida da irmã com problemas mentais. Ela conta que em dias de crise, precisa chamar os bombeiros para levá-la ao hospital e ser medicada. Porém, raramente  vão buscá-la, obrigando-as a andar até a beira do asfasto, correndo o risco de cair da ponte.
 
“É muito difícil levar. São 4 pessoas para levá-la até a ambulância. Se tivesse uma passarela boa, tinha como eles trazerem alguma coisa pra ajudar, mas não pode. E não sou só eu que passa por dificuldades aqui. Tem cadeirante que sofre pra sair pela ponte”, diz ela.
 
Segundo o morador Paulo Rogério Dias, a situação da área já foi pior, pois antes da avenida ser afastada, até quem mora na parte aterrada, sofria com a lama. E diz que se o poder público disponibilizar o material para a reforma da ponte, os próprios moradores se uniram, em forma de mutirão, para reformá-la.
“Não podemos ficar esperando a boa vontade das autoridades. Então, se eles derem o material, nós faremos a reforma”, afirma Paulo.
 
Carlos Roberto tem consciência de que o aterro das ressacas é uma das causas para o aumento da temperatura na cidade, mas diz que o poder público poderia ter evitado a ocupação das áreas se tivesse um plano de urbanização.
 
“Agora o jeito é tentar melhorar a vida das pessoas do jeito que dá. Por que aqui na esquina tem ônibus, padaria, escola. Quem vai quer sair daqui pra ir para um lugar mais longe ainda?”. Pois é, quem?
 

Por Jackeline carvalho Da Redação

terça-feira, 20 de março de 2012

Empresários buscam alternativas para estancar o “massacre dos impostos”

Tentar sobreviver no comércio amapaense é tarefa de super herói para os micro e pequenos empresários do Estado. Com a chegada da substituição tributária (pagamento antecipado dos impostos), alguns setores da economia estão sendo estrangulados pelos altos tributos.
 
É o caso de um empresário do setor de construção civil, localizado no bairro Santa Rita. Há quatro anos no mercado, é a primeira vez que se vê numa situação limite. Após a implantação da substituição, seu faturamento caiu em torno de 50%, e diz que já teve que demitir dois funcionários do quadro. “Ou eu pago o imposto ou pago o fabricante. Mas para pedir do fabricante, teria que ser em grande volume. Então temos que pagar o imposto”, afirma ele.
 
Como exemplo, ele cita o forro de PVC. Diz que a alíquota no Amapá chega a 23%, enquanto que no Estado de São Paulo, não passa dos 14%. “A nossa alíquota é uma das maiores do país”, diz.
Outro entrave para o crescimento econômico é o percentual das multas caso o comerciante atrase o pagamento da substituição tributária. Ele alega que existem produtos que levam até 3 meses para serem vendidos, mas como o imposto é pago antes da venda do produto, às vezes acontece do atraso na quitação do imposto.
“Caso ocorra o atraso no pagamento do imposto de 17%, o comerciante paga uma multa de cerca de 16%. Chega a ser cruel com os pequenos empresários”, desabafa.

Acordo
 
Em reunião ocorrida na Federação do Comércio (Fecomércio) ontem pela manhã, com empresários do Estado e com a presença do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), o presidente da Associação do comercio e da indústria do Amapá (ACIA), Nilton Ricardo, afirmou que a associação está empenhada em regularizar junto ao governo estadual melhorias para a carga tributária. “Estamos encaminhando uma proposta para o Governo do Estado, para que melhore esses tributos. Mas também existe uma luta federal para garantir a sobrevivência das microempresas e a saúde da economia do Amapá”, disse.
Para o senador Randolfe, o grande desafio é equalizar a necessidade de arrecadação do Estado com os tributos, para que estes não oprimam e inibam a mobilização do mercado.
 
“Quando existiu a ideia do Simples nacional, era pra ser um instrumento de proteção das micro e pequenas empresas. O sistema de substituição tributária, como está ocorrendo, está prejudicando o mercado, em especial no Amapá”.
Aliado ao diálogo local, a pauta será levada também para o âmbito federal, no qual ajudará nas negociações e desafogará o mercado estadual.
 
“Vamos ajudar no diálogo entre a Fecomercio e o SEBRAE , que farão uma proposta junto ao governo do Estado, que de sua parte, mostra uma ótima sinalização para melhorar a questão do prazo da substituição tributária. Creio que será perfeitamente exeqüível nós ajustarmos o prazo para 90 dias”.

Pesadelo do pequeno empresário
 
A substituição tributária consiste no pagamento antecipado dos tributos embutidos nos produtos. Antes, os pequenos empresários podiam pagar com um prazo de até 90 dias. Agora, precisam pagá-los antes de comercializarem. Os setores alimentícios e de materiais de construção são os mais afetados, pois são compostos basicamente de micro e pequenos empresários.
Sabe aquele comercio na esquina da sua casa? O proprietário paga primeiro a mercadoria para depois vendê-la. E em muitos casos, ele não tem dinheiro disponível para pagar o imposto no momento da retirada. Aos poucos deixam de comprar mercadorias, até não ter mais o que comercializar. Somente em 2011, 345 empresas encerraram atividades, segundo dados da Junta Comercial.
 
Segundo Dr. Roberto Armond, assessor jurídico da ACIA, a substituição tributária foi uma crueldade extrema com os pequenos empresários. “Isso atrasa a vida dos micro e pequenos empresários porque antes o pagamento se dava com um prazo após o recebimento da mercadoria. Agora eles têm que pagar no momento da retirada da mercadoria, gerando um custo financeiro. Já os grandes empresários não sentem o impacto da antecipação tributária porque possuem um capital de giro bem maior”, explica o assessor.

sábado, 17 de março de 2012

Classificados no concurso da UEAP questionam contratação de temporários


O professor de Letras, Fabio Xavier, fez o concurso para o quadro de professores da Universidade Estadual do Amapá (UEAP) ficando em segundo lugar. De acordo com o documento fornecido pela instituição, consta que ele foi classificado, o que lhe dá direito de preencher o quadro de reserva. Porém, na última semana, a UEAP anunciou o processo de seleção simplificado para professores em caráter temporário. E Fabio, que pertence à reserva, questionou a atitude da instituição e acha injusto com quem dedicou um período da vida para estudar para o concurso e que agora não pode assumir a vaga que lhe é de direito.
Em novembro de 2011, o Governo do Estado do Amapá lançou o edital para concurso de professores da UEAP. Foram 72 vagas distribuídas em diversas disciplinas. Mas apenas 33 pessoas foram aprovadas. Os candidatos que ficaram em segundo lugar, preencheram o cadastro de reserva. Como o concurso tem validade de um ano, podendo ser prorrogado mais um ano, no caso de a instituição necessitar de mais professores, aciona o quadro de reserva previsto no edital.
Acontece que a UEAP abriu processo seletivo simplificado para professores temporários. E segundo a pró-reitora, Maria Lucia Borges, o processo seletivo é destinado para as vagas que não estavam presentes no concurso do ano passado. As vagas que os candidatos reivindicam são as que não tiveram candidato aprovado. “O concurso para professor do quadro efetivo foi homologado dia 28 de dezembro. Porém, detectamos que 39 vagas ficaram ociosas, não houve professores aprovados. Com a autorização do governador, vamos preencher o quadro com contratos administrativos”, diz Maria Lucia.
Em relação aos 9 candidatos que foram classificados, ela afirma que já foram preenchidas pelos candidatos aprovados, e que não existe vaga para os classificados do último concurso.

Edital

No item 19.3 diz que “automaticamente, os candidatos, classificados irão compor o quadro de reserva, observando a validade do concurso”.
“Nós estamos compondo o quadro de reserva. Consta na homologação que meu nome está como classificado. Então porque fazer processo de seleção para professor temporário?”, pergunta Fábio.
Segundo Fábio, algumas vagas do processo de seleção são as mesmas do concurso para o quadro efetivo e diz que o Estado vai gastar novamente 290 mil para um concurso em breve para contratar um professor, pois os docentes temporários não possuem segurança nos cargos e muitos mudam de emprego abandonando os estudantes.
“Já fomos ao Ministério público estadual para reivindicar, mas pra mim, a causa está perdida. Agora o governo vai abrir edital para a educação novamente. Se com 72 vagas, está causando esse transtorno, imagine com 1.492 vagas. Como confiar no edital e estudar durante três meses, se o candidato não tem a certeza que de que assumirá caso seja classificado?”, concluiu.



Vereador diz que Prefeitura criou autarquia de maneira inconstitucional


Sob a alegação de que a Empresa Municipal de Transportes Urbanos (EMTU) estaria numa situação financeira inviável e irreversível, a Prefeitura Municipal de Macapá (PMM), propôs a mudança da empresa municipal para uma autarquia - entidade autônoma, com poder de decisão, que independe do poder municipal, passando a se chamar Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMAC) -,  mas desrespeitou acordos trabalhistas e ignorou as dívidas com credores ao publicar no Diário Oficial do município.
 De acordo com o vereador Clécio Luis (PSOL-AP), a prefeitura apresentou o projeto a Câmara Municipal de Macapá (CMM) para extinguir a EMTU, que por sua vez, resolveu acatar o projeto da PMM, com a condição de que fossem preservadas os direitos dos trabalhadores, o tempo de serviço e as dívidas com credores e as trabalhistas – algumas já julgadas e em processo de execução. As devidas emendas foram anexadas ao projeto original da prefeitura pelos vereadores e encaminhado para a sanção do prefeito Roberto Góes.
Segundo Clécio, o prefeito Roberto Góes vetou as emendas. “Para a nossa surpresa, o prefeito vetou essas emendas, no qual foi discutida junto com os trabalhadores e publicou no Diário Oficial, o que constitui crime de responsabilidade. Quando ele veta algum projeto, o documento tem voltar para a CMM. Agora os trabalhadores estão exigindo que derrubemos o veto para que seus direitos sejam respeitados”, disse.
Um dos vetos da prefeitura artigos do projeto que ele mesmo enviou à CMM. Como é o caso do Inciso IV-Art.9º, que destina 50% do IPVA arrecadado por MCP à CTMAC. “Não se pode criar uma companhia natimorta. Como ela irá se manter?”, pergunta Clécio.

O que diz a EMTU?
Segundo nota divulgada pela assessoria de comunicação do EMTU, “as dívidas (algo em torno de 12 milhões de reais, principalmente em encargos) vão ficar com a CTMAC, inicialmente. Mas o município se comprometeu em saudá-las para que a companhia possa operar sem problemas”.
Ainda segundo o vereador, a Câmara de vereadores não é contra a criação da autarquia, mas que a nova companhia assuma as dívidas da antiga empresa. “A transformação da EMTU em CTMAC não pode representar de maneira nenhuma um calote, nem nos trabalhadores e nem nos credores”, definiu.



sexta-feira, 16 de março de 2012

Sistema volta a apresentar problemas e Detran diz que a culpa é do Denatran


Que o sistema do Departamento de trânsito do Amapá (DETRAN-AP) já era lento, todos já sabiam. Agora ficou pior com a lentidão do Departamento nacional de Trânsito (DENATRAN), localizado no Distrito Federal. Antes, a direção do órgão estadual alegava a falta da banda larga no atendimento. Uma solicitação que demoraria uma manhã para ser resolvida, em condições normais de temperatura e pressão (pra quem lembra das aulas de química), durava no mínimo dois dias. Com o sistema mais lento, espera-se quase uma semana por determinados serviços.
A assessoria de comunicação do órgão disse que pouca coisa pode ser feita aqui pelo Estado, pois o sistema é monitorado por Brasília, e que espera que a situação se normalize o mais rápido possível.
Um senhor que precisava renovar a carteira de habilitação diz que está na fila pela terceira manhã consecutiva e não consegue renová-la. “Não posso passar o dia todo aqui, e também não posso andar por aí com a carteira vencida. Como faço?”.
O transtorno e a impaciência refletem no semblante de quem chegou às 7 da manhã para tentar resolver suas pendências ainda naquele dia. O jeito é sair da sala de atendimento, dar uma volta pelas dependências, tomar um café quentinho na lanchonete e voltar para a fila.
É nesse instante que o condutor para e reflete: - O que é pior, a fila do Detran ou as blitz espalhadas pela cidade? E consumido pela impaciência, o condutor prefere optar pela segunda opção e enfrentar o ranger dos dentes de um guarda de trânsito, examinando sua documentação.
Por Jackeline carvalho Da Redação