segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ocupação de calçadas na capital volta a ser fiscalizada

Andar nas calçadas de Macapá poderia ser mais confortável e menos trabalhoso. É que muitos condutores estão usando-as como estacionamento, e consequentemente obstruindo o passeio público. Os pedestres precisam desviar dos carros, invadir a pista e correr o risco de causar um acidente.
É notório que a cidade não possui estacionamento para todos os carros. Valendo-se disso, empresários lançam mão das calçadas para a comodidade dos clientes, que estacionam de maneira irregular.
A Avenida Padre Julio é um exemplo de via em situação irregular. No trecho situado entre as ruas Hildemar Maia e Santos Dumond, muitos condutores deixam a parte traseira do carro na via pública. Até o prédio onde está instalado o IMAP, os carros estão posicionados irregularmente.
Em janeiro de 2011, o Jdia mostrou a situação da mesma via. Após um ano e dois meses, alguns empresários insistem em infligir as normas.
Questionado sobre as providências, o diretor de trânsito da Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMAC), Jair Coelho, explicou que desde a última fiscalização, muitos motoristas e empresários regularizaram seus estacionamentos, mas que ainda é necessário que muitos ainda se adéqüem às regras do órgão.
Jair explica que o ideal seria que todos os estabelecimentos comerciais tivessem estacionamento próprio. Mas como pode ser fisicamente e financeiramente inviável, ele dá uma solução. “O cidadão pode criar seu estacionamento fora da via pública, deixando 1,5m de calçada a 2m para o pedestre. A traseira do veículo tem ficar nivelada com a limitação do passeio público, para o pedestre ir e vir. Não precisa ser necessariamente atrás, pode ser na frente também, mas respeitando esse espaço. Tem gente que cria estacionamento e não deixa o espaço para o pedestre”.

Blitz
No dia 12 de abril, a CTMAC começou pela manhã a Blitz de fiscalização de obstrução de calçadas. O diretor diz ainda que tanto o motorista quanto o empresário podem ser penalizados. “O motorista vai deixar de ir ao empreendimento se ele não tiver uma calçada inadequada e o empresário vai perder o cliente e ainda pode ser penalizado pela fiscalização de outras secretarias, como a SEMUR e SEMOB. Não vai ter conversa, o veículo que estiver irregular vai levar multa”.
Além de obstrução de calçadas, a Companhia fiscalizará mototáxis e lotações clandestinos.

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