A estudante de Direito da Universidade
federal do Amapá (Unifap), Raiane Morais, se dirigiu ao posto do Setap
para recadastrar o bilhete de meia passagem. Depois de enfrentar a fila,
descobriu que o atestado da instituição no qual estuda não tinha
validade. O atendente a informou que o documento teria que ter o carimbo
ou assinatura do reitor, pois a assinatura eletrônica não iria ser
aceita.
“Eu tive que deixar a fila, pegar a assinatura da
coordenadora do meu curso para a declaração poder ter validade na hora
do recadastramento”, ela relata.
Os atestados de matrícula de algumas
instituições são disponibilizados somente pela internet. O aluno acessa
o site e através de login e senha, imprime o documento que contém uma
assinatura eletrônica do responsável.
Segundo Artur Sotão, gestor de
bilhetagem, o motivo pelo qual o Setap não está aceitando esse tipo de
atestado são os vários casos de fraude detectados no recadastramento do
ano passado, e que a assinatura ou o carimbo dificultam possíveis
falsificações das declarações de matrícula. “A pessoa pode pegar uma
declaração e fazer uma montagem e tirar o benefício de alguém que
precisa. Então o carimbo e a assinatura servem para evitar a fraude,
pois não temos pessoas e tempo disponível para avaliar a veracidade dos
documentos”, afirma Sotão.
Ele lembra que o atendimento do Setap vai
até dia 30 de abril, mas diz que o número de atendimento está muito
aquém do esperado. “Estamos esperando em torno de 35 mil atendimentos,
mas em uma semana conseguimos fazer 3 mil na sede do Trem. Parece que
mais uma vez o aluno vai deixar pra última hora. Isso vai fazer com que
tumultue nos últimos dias”, contou.
Para facilitar o atendimento e
evitar que situações como a da Raianne aconteça, o aluno precisa ficar
atento aos documentos necessários, sendo que o atestado de matrícula tem
que estar carimbado e assinado.
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