domingo, 16 de janeiro de 2011
Afinal, qual seu talento?
Você já se perguntou qual o seu talento? O que você gosta de fazer, o que te dá prazer e o que te desperta paixão? Parece papo de livro de auto-ajuda, mas não é.
O fato é que, se você faz o que não gosta, as chances de você fazer um trabalho excepcional é são mínimas. Você é daqueles que já acorda se xingando porque tem mais um dia de trabalho pela frente? Que não vê a hora do expediente acabar para ir pra casa e fazer alguma coisa que realmente gosta? Bem, comece a repensar na vida e como você pode mudar isso.
Quando criança, geralmente escutamos aquela pergunta: “O que você gostaria de ser quando crescer? O que você respondia? Médico, bombeiro, advogado, policial? Nessa fase, ainda estamos descobrindo as nossas paixões, aquele desenho do garoto cientista, ou do garoto contador de histórias, ou das brincadeiras que precisava de líderes para organizar a bagunça da moçada.
Nos Desviamos do nosso talento por uma série de fatores: ou porque você teve que começar a trabalhar e ajudar em casa muito cedo, ou porque tal profissão dá mais dinheiro que outra, ou porque nossos pais nos conduziram pelos seus próprios caminhos. O problema de escolher algo que não tem muito haver com a gente, é que nunca faremos algo realmente brilhante, porque aquilo não foi feito com carinho, não foi desprendido paixão pelo trabalho. Vamos sempre ficar na margem do bom, no máximo, um ótimo. Mas nunca um excelente.
Vou dar 5 minutos para você se perguntar qual sua verdadeira paixão.
Legal, você descobriu o seu talento, e agora? Bem, esse é só começo. Não quero te desanimar, mas não bastar apenas descobrir qual o seu talento. A partir de agora seu talento precisa ser lapidado, você precisa desenvolver seu talento. Como?
Você já viu como funciona um concurso de beleza? Primeiro você é miss ou mister Rio de Janeiro. Aí você ganha e vai disputar o nacional. Depois tem o miss ou mister universo. Você passou por três etapas para chegar ao topo. A mesma coisa é o nosso talento. Exemplo rápido é o jornalista. Você está certo de que essa é a profissão da sua vida. Mas onde já se viu um jornalista que não lê, que não sabe escrever, que não conversa, que é tímido? A prática e a dedicação tornarão seu talento mais refinado, melhor direcionado. Não existe sucesso sem trabalho.
Mas aí me questiona: “Mas o que eu gosto de fazer não dá dinheiro!”. Volto ao ponto de partida, porque se você pensou em uma profissão visando apenas retorno financeiro, então você ainda não descobriu o que realmente gosta de fazer. Jacob Pétry, autor do livro O óbvio que ignoramos, diz que precisamos ter três elementos: talento, paixão e renda. Se algum desses três temperos faltarem, reveja seu planejamento de vida.
É triste chegarmos num determinado momento da vida e constatarmos que não fizemos aquilo que realmente gostávamos. Fazer uma coisa que não gostamos todos os dias, é como morrermos todos os dias pela manhã e sobrevivermos à noite, quando chegamos em casa e encontramos com a família, com o cachorro ou com sua pilha de DVDs ou livros. Dê uma chance ao seu talento.
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2 comentários:
"Qual o meu talento?", uma pergunta que poucos hoje levam em conta, o que é de se lamentar. O que mais vemos são pessoas infelizes naquilo que fazem, e é um fato quando dizemos que a maioria segue tal coisa pensando apenas no lado financeiro. Trocam todas as ordens. Tento muito conversar com um primo que daqui a pouco vai ter que tomar certas decisões, e o atentei pra essas coisas. Na minha família, quase todos (mãe, tia, tio, primos..) são da área de Direito. Eu, em 2009tentei esse curso, não passei. Só ano passado que fui, de fato, pensar naquilo que realmente eu queria, decidindo a partir dos meus talentos. E com certeza, dá muito certo. Somos recompensados lá na frente. Bem intrigante o texto, amei Jack. Abrçs.
Eu nunca pensei em fazer Direito. Tenho uma vida muito livre pra me prender à vida jurídica. As letras sempre me apeteceram mais. Comecei a ler e escrever com 4 anos de idade. Daí eu tive que decidir. Escolhi ser jornalista. É um caminho árduo, mas gratificante. Continue conversando com seu primo, ele evitará muito transtornos lá na frente.
abraço pra vc, Line!
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